A dor no pescoço é muito comum e geralmente não há motivo para preocupação. Os músculos tensos costumam ser os culpados, por exemplo, depois de trabalhar no computador por muito tempo, ser exposto a uma corrente de ar frio ou dormir em uma posição inadequada. Mas, em muitos casos, não há uma causa clara.1
Comumente a dor desaparece em cerca de uma a duas semanas. Em algumas pessoas, ela volta em certas situações, como depois do trabalho ou esportes intensivos. Se os sintomas durarem mais de três meses, é considerada uma dor cervical crônica. Um dos fatores que frequentemente levam a isso é o estresse psicológico.1
Existem dois tipos básicos de dor no pescoço:1
Muito raramente a dor no pescoço é um sinal de uma condição mais séria ou de uma emergência, mas a atenção médica urgente é importante se ocorrer alguma das seguintes situações:1
Outros sintomas que requerem atenção médica incluem formigamentos persistentes, "adormecimento" frequente das mãos ou pernas, fraqueza nas pernas e dificuldade em manter o equilíbrio ao caminhar.1
A dor no pescoço pode ser causada por diversos motivos, que incluem:
A dor no pescoço às vezes também vem de condições inflamatórias da coluna, problemas nas articulações da mandíbula ou fortes dores de cabeça.
Nem sempre é possível encontrar uma causa clara para a dor no pescoço: os ossos, tendões e nervos da coluna cervical geralmente estão muito próximos para ser capaz de determinar com exatidão o que causou os sintomas.
Se nenhuma causa em especial for encontrada, os médicos se referem à dor como inespecífica. Na maioria dos casos, é difícil determinar o que provocou a dor no pescoço se ela for crônica.
Como aliviar1Algumas pessoas que têm dor no pescoço evitam praticar atividades físicas por medo de piorar as coisas ou de se machucar. Mas não há razão para se preocupar, desde que não surjam sinais de alerta de problemas mais sérios. É até uma boa ideia permanecer ativo e continuar como de costume, apesar da dor. Os exercícios direcionados ao pescoço podem ajudar a prevenir a dor no local.
Não há pesquisas suficientes sobre a eficácia da maioria dos tratamentos para dores não específicas no pescoço. Aquecer a região com bolsa de água quente ou almofada térmica é uma maneira fácil de tentar reduzir a dor. Outros tratamentos incluem exercícios de alongamento e fortalecimento, massagens e analgésicos.
Pessoas com dor crônica intensa podem se beneficiar das terapias complementares. Isso é oferecido por médicos ou psicoterapeutas especializados em ajudar pacientes com dores intensas ou de longa duração. As terapias complementares podem auxiliar a controlar a dor de forma que ela não domine mais a vida cotidiana.
A cirurgia só é considerada se uma causa clara for encontrada e o procedimento puder ajudar. Pode ser uma opção, por exemplo, se o tecido do disco espinhal estiver comprimindo ou "beliscando" um nervo. Mas os discos desfeitos geralmente melhoram por conta própria, de modo que o procedimento não traz grandes benefícios. A cirurgia da coluna vertebral na região do pescoço também traz riscos, por isso é importante considerar cuidadosamente as vantagens e desvantagens da operação antes de decidir.
Dor no pescoço é sintoma de COVID-19?Dentre os sintomas da COVID-19 estão as dores musculares ou no corpo, além de tosse, falta de ar ou dificuldade de respirar, febre ou calafrios, vômitos ou diarreia e perda de paladar ou olfato.2
Qual é o melhor travesseiro para dor no pescoço?Se você sofre com dores no pescoço e na lombar, é indicado dormir de lado (decúbito lateral) utilizando um travesseiro da altura da cabeça aos ombros, que deve ser trocado a cada 3 ou 4 anos. Para evitar compressão do nervo dos membros inferiores e alinhar a pelve, também é indicado usar um travesseiro entre as pernas.3
MAT-BR-2104493
A enxaqueca pode afetar gravemente sua qualidade de vida e impedi-lo
de
realizar suas atividades diárias normais.6
Algumas pessoas acham que precisam ficar na cama por dias seguidos,
mas vários tratamentos
eficazes estão disponíveis para reduzir os sintomas e evitar novas
crises de enxaqueca.
Converse com o seu médico.6
Referências:
Atualização do site: Janeiro/2022
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