A dor de cabeça - cefaleia - é um sintoma bastante comum: cerca de 95% da população mundial já sofreu com o problema pelo menos uma vez ao longo da vida.1 Muitas vezes, é difícil identificar a causa da dor de cabeça e, por isso, é importante observar a região da cabeça em que o sintoma se manifesta. Afinal, o local onde a dor aparece pode mudar de acordo com a causa da cefaleia.
Ela pode ocorrer, por exemplo, na parte frontal da cabeça, assim como um ou ambos os lados (unilateral ou bilateral). Quer saber o que pode causar a dor de cabeça frontal? Confira as 4 causas mais comuns e entenda um pouco mais sobre cada uma delas.
Dor de cabeça tensional geralmente é leve ou moderada
Esse é o tipo mais comum de dor de cabeça, atingindo cerca de 69% dos homens e até 88% das mulheres em algum momento da vida.2 Na maior parte das vezes, a dor de cabeça tensional é caracterizada por uma dor leve a moderada, que pode se manifestar na forma de uma pressão ou aperto na região frontal ou temporal da cabeça.2
Em geral, ela não se agrava com a atividade física e não vem acompanhada de náusea, fotofobia e fonofobia associadas. No entanto, a fotofobia e a fonofobia podem estar presentes separadamente.2
Quando se torna um problema crônico, a dor de cabeça tensional pode reduzir a qualidade de vida e se tornar incapacitante. Nesses casos ela até pode vir acompanhada de náusea, fotofobia e fonofobia.3
Sinusite pode causar dor de cabeça frontal
A sinusite - ou rinossinusite - é uma condição que provoca a inflamação da mucosa dos seios paranasais4 e a dor de cabeça é um de seus principais sintomas.2 A dor provocada pela sinusite, na maioria das vezes, se manifesta na parte da frente da cabeça e tanto a sinusite aguda quanto a crônica podem provocar dor de cabeça frontal.2 4
Para diagnosticar a sinusite é necessário consultar um médico, sendo o otorrinolaringologista o especialista mais indicado.4 Nos casos de sinusite crônica a cirurgia pode ser indicada e seu resultado geralmente é promissor, pois em cerca de 80% dos casos o procedimento resolve completamente a dor de cabeça.4
Fadiga ocular está relacionada ao uso cada vez maior de dispositivos eletrônicos
fadiga ocular é uma condição, cada vez mais comum, caracterizada por um distúrbio visual ou desconforto ocular frequentemente relacionado ao uso de dispositivos digitais e pode atingir até 90% dos usuários desses dispositivos em algum momento.5 Além dos sintomas oculares, a fadiga ocular pode trazer sintomas secundários, como a dor de cabeça frontal.5
Nesse caso, a dor de cabeça é apenas um sintoma de uma condição visual. Por isso, para identificar o problema, é importante ficar atento a outros sintomas. Desconforto ou cansaço ocular, olhos secos, visão turva, irritação ocular, dificuldade de focar e sensibilidade à luz também são outros sintomas comuns da fadiga ocular.5 6
Enxaqueca: dor moderada a forte, fotofobia e náuseas são alguns dos sintomas
Assim como a dor de cabeça tensional e a cefaleia em salvas, a enxaqueca também é um tipo de dor de cabeça primária4, ou seja, não está relacionada a nenhuma outra doença ou condição médica.
A enxaqueca é um dos tipos de dor de cabeça mais comuns e provoca dores moderadas a fortes1 3, tendo a presença de aura em um terço dos casos.1
Você sabia?
A enxaqueca pode afetar gravemente sua qualidade de vida e impedi-lo de realizar suas atividades diárias normais.6
Algumas pessoas acham que precisam ficar na cama por dias seguidos, mas vários tratamentos eficazes estão disponíveis para reduzir os sintomas e evitar novas crises de enxaqueca. Converse com o seu médico.6
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[2] Seiden AM. Frontal Headache. In: Kountakis S.E., Senior B.A., Draf W. (eds). The Frontal Sinus. Springer, Berlin, Heidelberg. 2005: 115-126 - Consultado em 21/04/2020
[3] Headache Classification Committee of the International Headache Society (IHS). The International Classification of Headache Disorders, 3rd edition. Cephalgia. 2013; 33(9): 629-808 - Consultado em 21/04/2020
[4] Kaur A, Singh A. Clinical study of headache in relation to sinusitis and its management. Journal of Medicine and Life. 2013; 6(4): 389-394 - Consultado em 21/04/2020
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[6] Sheppard AL, Wolffsohn JS. Digital eye strain: prevalence, measurement and amelioration. BMJ Open Ophtamology. 2018; 3(1): e000146 - Consultado em 21/04/2020
Atualização do site: Janeiro/2022