Pacientes que sofrem de enxaqueca são os que mais procuram atendimento ambulatorial e de emergência. É de grande importância clínica que os diversos tipos de dor de cabeça sejam propriamente diagnosticados e tratados. E quando se trata de enxaqueca, os sintomas são percebidos com sofrimento e podem afetar a qualidade de vida do paciente.1 Por isso, adotar práticas rotineiras que visam o bem-estar é importante para evitar e tratar a enxaqueca.2 Para saber mais detalhes sobre enjoo, fadiga e outros sintomas de enxaqueca, continue lendo!

Náusea está entre os principais sintomas de enxaqueca

A enxaqueca é sentida como uma dor de cabeça pulsante, unilateral, de intensidade moderada a forte e com duração média de quatro a 72 horas. Outros sintomas de enxaqueca que costumam acompanhar a dor de cabeça são a sensibilidade à claridade e barulho e desconfortos gastrointestinais. A enxaqueca dá enjoo, podendo provocar vômitos. Esse desconforto tende a ser incapacitante, ou seja, atrapalha as atividades rotineiras. Portanto, a resposta para o título é sim: em pacientes com enxaqueca, dor de cabeça e enjoo andam juntos e a náusea está entre os sintomas mais comuns.1 2

Fadiga pode estar relacionada à depressão

Enquanto dor de cabeça e enjoo são apontados como os mais recorrentes sintomas de enxaqueca, a relação da doença com a fadiga ainda precisa ser estudada de forma mais aprofundada.2 A fadiga é considerada um sintoma comum em outros tipos de dor de cabeça, mas faltam dados sobre a real recorrência em quem sofre com enxaqueca.3 4

Os desafios começam pela definição do que é fadiga. Termos como sonolência, cansaço, fraqueza generalizada, perda de força e perda de interesse são frequentemente confundidos e usados para representar a fadiga.3 4 Dessa forma, apesar de a fadiga não ser listada como um dos sintomas de enxaqueca episódica, o teor incapacitante da doença pode ser associado ao cansaço. Ainda mais porque, durante crises de muita dor de cabeça e enjoo, os pacientes encontram conforto e alívio ao ficar de repouso em locais escuros e silenciosos.2

Porém, pensar na fadiga como um dos sintomas de enxaqueca se torna algo mais preocupante ao analisar o quadro crônico da doença. O problema é considerado crônico quando as crises se dão por 15 ou mais dias, durante mais de três meses. A cronicidade gera um alerta por causar diminuição da qualidade de vida do paciente.2

A depressão e a enxaqueca estão diretamente correlacionadas e a fadiga é um dos principais sintomas da doença psiquiátrica.Com isso, em um quadro crônico, a fadiga é comumente oriunda da depressão, e não da enxaqueca.3 Por outro lado, a enxaqueca está ligada a distúrbios de sono. Noites mal dormidas podem ser um fator desencadeante para crises de enxaqueca no dia seguinte. Vale ressaltar que poucas horas de sono podem tornar a enxaqueca mais frequente e grave.4

O que é bom para enxaqueca?

Ao ser diagnosticado com enxaqueca, é importante seguir um acompanhamento especializado, que pode ser feito com um neurologista ou cefaliatra. Somente o médico é capaz de analisar caso a caso e receitar o uso apropriado de analgésicos e anti-inflamatórios para alívio da dor durante as crises. Entretanto, mudanças que visam um estilo de vida mais saudável podem ser aliadas.2

Estudos apontam que praticar exercícios físicos regularmente e ter uma rotina com sono de qualidade e alimentação regulares aumentam a sensação de bem-estar. É importante controlar o consumo de bebidas alcoólicas, cafeína e outros alimentos que podem desencadear crises. Terapias alternativas, como acupuntura e técnicas de relaxamento, também podem auxiliar no alívio da dor.1 2

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Referências:

[1] Carvalho D de S. Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde - Universidade Federal de São Paulo. Caso Complexo 9 - Família Lima. Fundamentação Teórica: Cefaleia. Consultado em 14/01/2021

[2] Wannmacher L, Ferreira MBC. Enxaqueca: mal antigo com roupagem nova. Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Julho 2004; 1(8). Consultado em 14/01/2021

[3] Peres MFP, Zukerman E, Young WB, Silberstein SD. Fatigue in Chronic Migraine Patients. Cephalalgia, 2002; 22(9), 720–724. Consultado em 14/01/2021

[4] Seidel S, Hartl T, Weber M, Matterey S, Paul A, Riederer F, et al. Quality of Sleep, Fatigue and Daytime Sleepiness in Migraine - A Controlled Study. Cephalalgia. 2009; 29(6), 662–669. Consultado em 14/01/2021

Atualização do site: Janeiro/2022

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