A dor de cabeça é um sintoma muito comum, que todo mundo já sentiu em algum momento. Sintoma de doença, estresse ou apenas uma dor que surge aparentemente “do nada”, a dor de cabeça tensional é uma das variações mais comuns do problema, aquela do tipo que se você já não teve, vai ter em algum momento1. No entanto, como ela não é o único tipo de dor de cabeça existente, é necessário entender algumas de suas características. Para entender mais sobre o assunto, conversamos com a médica clínica Lethícia David Prado, que esclareceu as principais dúvidas sobre o tema.

A dor de cabeça tensional geralmente não é intensa

Claro que toda dor incomoda, mas, para o alívio de todos nós, a dor de cabeça mais frequente do mundo2 não costuma ser intensa. “O quadro clínico é marcado por dor leve a moderada, de caráter opressivo, quase sempre bilateral”, esclarece a dra. Lethícia. Por mais que ela pareça bem chata, ela é uma dor suportável que te permite fazer outras coisas, como trabalhar ou ver um filme por exemplo - diferente da enxaqueca, que costuma ser incapacitante3.

Sua dor de cabeça pode ter hora marcada

Segundo a dra. Lethícia Prado, a dor de cabeça tensional tem características bem específicas. “A dor de cabeça tensional, também denominada cefaleia tensional, é o tipo de dor de cabeça primária mais frequente, com uma prevalência em torno de 40-70% da população1. Ela pode durar de 30 minutos a 7 dias, surgindo principalmente ao fim da tarde após um dia estressante de trabalho e, normalmente, melhora com uso de analgésicos comuns”, conta a médica.

Ainda segundo Dra. Lethícia, vários fatores podem causar o sintoma. “Para diferenciá-la, é importante observar as características da dor. A cefaleia tensional costuma se apresentar como dor em pressão ou aperto, de intensidade leve a moderada, não agravada por atividade física, sem a presença de náusea ou vômito”. As mulheres também costumam ser mais afetadas que os homens2

Tratamento vai bem além de analgésicos

Para aquela dor de cabeça de fim de tarde, é comum que as pessoas tomem analgésicos para conseguir alívio mais imediato. No entanto, o tratamento envolve mais do que apenas a medicação4. O tratamento envolve uma abordagem ampla com mudanças no estilo de vida, realização de atividade física, refeições equilibradas, sono adequado, além do uso de medicações analgésicas quando necessário”, avalia a médica.

Caso a dor de cabeça persista, segundo a Dra. Lethícia, é necessário consultar um médico. “É ideal que o paciente com qualquer tipo de cefaleia seja avaliado por um médico para investigação e tratamento. Caso seja dado o diagnóstico de cefaleia tensional, o paciente poderá fazer uso das medicações prescritas caso haja recorrência da dor, desde que essa conduta seja orientada pelo médico que o assistiu”, conclui.

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