Saiba mais sobre as causas e entenda quais são as medidas que você pode fazer até na sua em casa para aliviar e prevenir dores nas pernas.

Dor no ombro e tensão muscular: descubra causas, como prevenir e o caminho para aliviar esse incômodo
Conteúdo incluído em: 03/07/2025
Aquela dorzinha chata no ombro resolveu dar as caras e atrapalhar seu dia? Se sim, saiba que você não está sozinho nessa!
A dor no ombro é uma queixa bem comum, sendo a terceira principal razão que leva as pessoas a procurarem ajuda médica devido a incômodos musculoesqueléticos.1
Esse tipo de desconforto pode mexer com nosso bem-estar físico, emocional e até financeiro, sabia?1
Nosso ombro é uma articulação super versátil, funcionando como uma espécie de "bola e encaixe".2
Por ter uma capacidade de movimento tão ampla, qualquer probleminha ali pode acabar limitando o que a gente faz e gerando bastante dor e desconforto.2 Essa articulação incrível é composta por três ossos principais: o úmero, a clavícula e a escápula.2 Para proteger tudo isso, existe uma camada de cartilagem.2
No ombro, temos duas articulações principais: a acromioclavicular, localizada entre a parte mais alta da escápula e a clavícula, e a glenoumeral, que é formada pela parte de cima, arredondada, do úmero e pela borda de fora da escápula – essa é a que a gente geralmente chama de articulação do ombro.2 E não é à toa, pois é a articulação mais móvel do nosso corpo!2
Para que toda essa movimentação aconteça de forma suave, contamos com a força dos músculos, que dão o suporte necessário e permitem que o ombro gire em diversas direções;3 dos tendões, que são como cordões bem resistentes de tecido, fazem a conexão dos músculos com os ossos.3 Temos também os ligamentos, que são faixas de tecido fibroso, brancas, brilhantes e flexíveis, que unem as articulações e conectam os ossos e cartilagens entre si.3 E, para completar essa estrutura, existe a bursa, um pequeno espaço preenchido com um líquido lubrificante.3
Muitos fatores e condições diferentes podem estar por trás daquela dorzinha no ombro.2
Apesar de ser a articulação com maior mobilidade do corpo, essa mesma característica torna o ombro uma junta um tanto instável.3 Como a parte arredondada do osso do braço é maior que o local de encaixe no ombro, ele acaba ficando mais vulnerável a lesões.3 E não podemos nos esquecer que o ombro depende do suporte de tecidos moles – como músculos, tendões e ligamentos – que também podem ser afetados por lesões, uso excessivo ou, acredite, até pela falta de uso.3
É possível machucar o ombro ao fazer trabalhos manuais pesados, praticar esportes ou simplesmente por causa de movimentos repetitivos.2 E, com o passar dos anos, principalmente após os 60, a chance de ter problemas no ombro aumenta, já que os tecidos moles que o envolvem tendem a se desgastar naturalmente com a idade.2
Manter uma postura inadequada por muito tempo, especialmente ao usar o celular e outros dispositivos móveis, pode acabar prejudicando a saúde da nossa coluna vertebral.4 Por exemplo, ao ler uma mensagem no celular, se inclinamos o pescoço para baixo e para frente, o peso que a cabeça exerce sobre a coluna pode aumentar em até cinco vezes.4
Essa sobrecarga, conhecida como Síndrome do Pescoço de Texto do inglês Text Neck Syndrome, afeta a musculatura e as articulações vertebrais.4 Como resultado, podem surgir dores na nuca que se espalham para os ombros ou para as costas, além de dores de cabeça na região posterior.4
A palavra "estresse" é bastante comum no nosso dia a dia, mas nem sempre com o mesmo significado.5 De forma simples, o estresse é uma perturbação do equilíbrio natural do nosso corpo, uma resposta a uma ameaça ou desafio, seja ele real ou apenas percebido.5
Quando essa resposta ao estresse fica ativa por muito tempo, e nosso corpo é exposto excessivamente ao cortisol e outros hormônios do estresse, quase todos os nossos processos corporais podem ser desregulados.6 Isso aumenta o risco de desenvolvermos diversos problemas de saúde, como ansiedade, depressão, questões digestivas, dores de cabeça e, claro, tensão muscular e dor.6
A tensão muscular e a dor são, inclusive, consequências conhecidas da exposição prolongada aos hormônios do estresse.6
As Lesões por Esforço Repetitivo, conhecidas pela sigla LER, são aquelas causadas ou pioradas por movimentos repetitivos ou pelo esforço contínuo e submáximo dos tecidos moles do corpo, como músculos, tendões, ligamentos e nervos.7
Essas lesões, que podem afetar diretamente a região do ombro, como se tem visto acontecer no manguito rotador,7 são causadas ou pioradas justamente por esses movimentos repetitivos ou pelo esforço contínuo dos tecidos moles do corpo, como músculos, tendões e ligamentos7 que compõem a articulação do ombro.
Um ponto que merece atenção especial é o aumento da ocorrência de LER no ambiente de trabalho.7 Essas lesões surgem por conta do estresse repetido sobre as estruturas moles do corpo.7 Elas são comuns em pessoas que fazem movimentos repetitivos no trabalho ou mesmo em atividades de lazer.7
Além das já mencionadas, outras causas para dores no ombro incluem artrite, rompimento da cartilagem, ruptura do manguito rotador, inchaço das bursas ou tendões, formação de esporões ósseos (pequenas projeções ósseas), compressão de nervos no pescoço ou ombro, fraturas no ombro ou no osso do braço, o famoso "ombro congelado", deslocamentos do ombro e lesões decorrentes de uso excessivo ou movimentos repetitivos.2
É importante lembrar que, com tantas possibilidades, somente um médico poderá avaliar o seu caso de forma individualizada, realizar os exames necessários para um diagnóstico preciso e, a partir daí, indicar o tratamento mais adequado para você se livrar desse incômodo.2, 8
Em algumas situações, a dor que sentimos no ombro pode ser, na verdade, o reflexo de uma lesão em outra parte do corpo, como o pescoço ou o bíceps.2
Esse tipo de dor é conhecido como dor referida.2 Uma característica da dor referida é que ela geralmente não piora quando movimentamos o ombro.2
No entanto, se a dor no ombro surgir de repente e não estiver relacionada a nenhuma lesão, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente, pois pode ser um sinal de ataque cardíaco.2 Outros sintomas de um ataque cardíaco incluem dificuldade para respirar, aperto no peito, tontura, suor excessivo e dor no pescoço ou na mandíbula.2
Ter uma boa postura significa que seu corpo está alinhado corretamente, distribuindo o peso de forma equilibrada.9 Manter essa postura ideal ajuda a preservar as três curvas naturais da sua coluna, o que chamamos de coluna em forma de "S" ou postura neutra.9 Isso garante que seu esqueleto, músculos e ligamentos fiquem em harmonia, sem estiramentos ou tensões desnecessárias.9
Para melhorar a postura no dia a dia, algumas dicas são valiosas: pratique exercícios regularmente, evite cadeiras que não oferecem bom suporte, e ao levantar ou abaixar objetos pesados, use a força dos quadris, joelhos e coxas, e não das costas.9
O alongamento é fundamental para manter os músculos flexíveis, fortes e saudáveis, e essa flexibilidade é crucial para garantir uma boa amplitude de movimento nas articulações.10 Sem o alongamento, os músculos tendem a encurtar e ficar tensos, o que pode levar à fraqueza, incapacidade de estender completamente o músculo e, consequentemente, dores nas articulações, distensões e danos musculares.10
Um bom exemplo é o alongamento no batente da porta, também conhecido como doorway stretch.11 É um exercício estático que ajuda a melhorar a flexibilidade dos ombros, trabalhando principalmente os músculos peitorais.11
Para realizá-lo, você pode usar o batente de uma porta ou o canto de uma sala.11 Basicamente, você se posiciona de frente para o canto ou no vão da porta, flexiona os ombros e cotovelos a 90 graus (como se fosse fazer um "L" com os braços), apoia as mãos ou antebraços nas laterais e inclina o corpo para frente, sentindo o peito se alongar.11
A elevação lateral é um ótimo exercício para fortalecer os ombros.11 Neste movimento, geralmente realizado em pé, você segura pesos leves (como halteres pequenos, faixas elásticas ou até garrafas d'água) ao lado do corpo e os levanta lateralmente até a altura dos ombros, mantendo os braços quase retos, e depois os abaixa controladamente.11
Manter os músculos fortes ajuda a preservar e até aumentar sua massa muscular, não importa a sua idade.12 Além disso, o fortalecimento muscular contribui para ossos mais fortes, auxilia no controle do peso, melhora sua qualidade de vida, ajuda no manejo de condições crônicas e pode até turbinar suas habilidades de raciocínio.12
Para garantir que você está fazendo os exercícios de forma correta e segura, e para montar um plano de treino adequado às suas necessidades e objetivos, é sempre uma boa ideia buscar a orientação de um profissional de educação física.12
Para dores e lesões recentes, a aplicação de gelo pode ser uma boa pedida, ajudando a diminuir o inchaço e a inflamação, além de anestesiar a dor.13 Já para incômodos persistentes, o calor pode trazer alívio ao aumentar o fluxo sanguíneo e relaxar os músculos tensos.13 Deve-se lembrar sempre de proteger a pele do frio e do calor ao aplicar compressas.
Práticas como a automassagem, realizada com suavidade e atenção aos limites do corpo, também podem auxiliar no equilíbrio da circulação e no relaxamento das tensões musculares.14
Quando a dor associada a contraturas musculares, incluindo aquela dor de cabeça tensional, aparece, DORFLEX MAX® pode ser um aliado, pois possui ação analgésica e relaxante muscular, com início de ação a partir de 30 minutos.15 Lembre-se sempre de seguir corretamente o modo de usar e, se os sintomas persistirem, a orientação de um profissional de saúde é fundamental.15
É crucial destacar que, embora essas dicas possam ajudar no alívio dos sintomas, apenas um médico pode fazer um diagnóstico preciso da causa da sua dor no ombro e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso específico.2
Cuidar da sua saúde é o primeiro passo para uma vida com mais movimento e bem-estar!
DORFLEX® MAX (dipirona monoidratada, citrato de orfenadrina, cafeína anidra). Indicações: no alívio da dor associada a contraturas musculares, incluindo cefaleia tensional. MS: 1.8326.0354. O USO DO MEDICAMENTO PODE TRAZER ALGUNS RISCOS. Leia atentamente a bula. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
* Quando comparado ao comprimido de Dorflex® regular.
Maio/2024. MAT-BR-2502416.