

Você sabe o que é mito e o que é verdade sobre a enxaqueca? É verdade que esse é um problema bem frequente, afinal, estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo sofram de enxaqueca.1
Também é verdade que é doença que acomete mais mulheres do que homens - entre 20% e 30% das mulheres têm enxaqueca, enquanto essa taxa cai para 6% a 15% quando falamos dos homens.1
Mas é mito, por exemplo, dizer que a enxaqueca é causada pelo estresse. Estar ansioso ou estressado por ser um gatilho para as dores de cabeça, mas não a causa do problema.2
Afinal, quais são os principais mitos e verdades sobre a enxaqueca?
Apesar da enxaqueca ser algo comum, ainda existem muitas dúvidas sobre o tema. E elas vão desde "Será que a enxaqueca pode ser gravidez?" até "Enxaqueca tem cura ou só é possível amenizar os sintomas?".
Preparamos uma lista com 13 mitos e verdades sobre enxaqueca detalhados para você. Mas lembre-se de não ignorar a sua dor de cabeça - em caso de dores persistentes, intensas ou mais questões sobre esse assunto, procure um médico. Ele indicará o melhor tratamento e te ajudará a lidar com a enxaqueca.
1. Enxaqueca é hereditária
Verdade!
Sim, a enxaqueca é uma doença genética2 e pode ser hereditária, o que significa que ela é frequentemente herdada da família.3 Dados apontam que 60% da razão pela qual as pessoas têm enxaqueca é justamente por causa de seus genes, herdados de familiares diretos.3
Esses genes tornam as pessoas mais sensíveis a determinados gatilhos, que são fatores que podem desencadear uma crise de dor de cabeça.2 E isso já nos leva ao segundo item dos mitos e verdades sobre a enxaqueca.
2. A enxaqueca pode ter causa emocional
Mito!
A causa da enxaqueca é genética e algumas coisas podem ser gatilhos e fazer com que a dor apareça. Ansiedade, depressão e outras questões emocionais são exemplos de gatilhos para a enxaqueca, mas não causas.2
Portanto, é errado dizer que a enxaqueca é causada pelo lado emocional. O que acontece é que, em quem já sofre com essa doença, as alterações do humor podem ser gatilhos, ou seja, podem desencadear uma crise.2

3. Estresse piora a enxaqueca
Parcialmente verdade!
Os gatilhos da enxaqueca variam de uma pessoa para outra4, mas o estresse é visto como desencadeador das crises em quase 70% daqueles que têm enxaqueca, segundo dados da American Migraine Foundation.5
Diante disso, podemos dizer que para quem já tem enxaqueca, o estresse pode piorar o quadro e ser o pontapé para a dor de cabeça dar as caras.4,5
Leia ainda: Como é a dor da enxaqueca e como diferenciá-la de outras dores de cabeça
4. Enxaqueca pode ser sintoma de gravidez
Mito!
A dor de cabeça, por si só, não um sinal de gravidez. O que acontece é que as alterações hormonais podem ser um gatilho para mulheres que já sofrem com a enxaqueca.6 Durante a gravidez, há um aumento nos níveis de estrogênio no 1º e no 3º trimestres, o que pode resultar em crises de enxaqueca na gravidez.7
Cerca de 15% a 20% das gestantes têm enxaquecas, mas, embora isso possa causar dor intensa para a mãe, não há perigos para o feto em desenvolvimento.8
E claro que tudo pode variar de mulher para mulher. Também por causa das questões hormonais do período, algumas futuras mamães notam uma melhora da enxaqueca, principalmente no segundo e no terceiro trimestres de gestação.6
Após o parto, os níveis hormonais tendem a voltar ao normal e aí o "efeito analgésico" vai embora.6 Dados apontam que as enxaquecas podem piorar no período pós-parto.8
Se você sofrer de enxaqueca e notar piora nas dores de cabeça na gravidez ou tiver qualquer dúvida, procure um médico ou converse com seu obstetra. O especialista pode indicar qual medicamento pode ser usado para aliviar a dor e como lidar com o incômodo da melhor forma.
5. Touca para enxaqueca funciona
Parcialmente verdade!
Existem toucas para enxaqueca que usam o frio para reduzir as dores de cabeça durante crises - e estudos mostram que a intervenção fria realmente pode aliviar imediatamente a dor. Isso porque o frio ajuda a contrair os vasos sanguíneos e a reduzir a inflamação, reduzindo consequentemente as dores.9
Porém, nem tudo é tão simples assim. O efeito a longo prazo das intervenções com frio para alívio da enxaqueca não foi demonstrado ainda pela ciência. Já os efeitos dessas intervenções no alívio de náuseas e vômitos precisam de mais estudos para serem verificados.9
6. Enxaqueca pode matar
Mito!
Apesar de muitas vezes causar sintomas intensos e limitantes, a enxaqueca não é mortal.10
Alguns estudos, porém, estabelecem ligações entre enxaqueca e outras condições potencialmente fatais, como risco aumentado de AVC (acidente vascular cerebral, mais conhecido popularmente como derrame cerebral) em longo prazo (isquêmico e possivelmente hemorrágico), bem como ataque cardíaco (infarto do miocárdio).10 Ainda assim, é necessário mais pesquisa na área que se chegue a conclusões de fato. O que se sabe é que a enxaqueca, por si só, não pode matar.10
Leia mais: Enxaqueca com aura é mais grave que outras manifestações da doença?
7. Enxaqueca tem cura
Mito!
Apesar de existirem muitos tratamentos para lidar com as crises, a enxaqueca em si não tem cura. Trata-se de uma doença de causa genética2 e que afeta a bioquímica do cérebro. Ainda assim, a enxaqueca pode ser controlada com alimentação adequada e atividades físicas regulares, além do uso de medicamentos corretos.11
E aqui um recado essencial: somente o médico pode dizer qual o melhor remédio para enxaqueca.10 Continue lendo a nossa lista de mitos e verdades sobre a enxaqueca porque esse é justamente o tema do próximo item.

8. Analgésicos podem ser usados para aliviar a enxaqueca
Verdade!
Sim, analgésicos podem trazer alívio para a dor de cabeça da enxaqueca12, mas devem ser tomados sob orientação médica!11
A American Academy of Family Physicians e o American College of Physicians of American Society of Internal Medicine propõem que analgésicos não opioides, como a dipirona, e AINES (anti-inflamatórios não esteroides) podem fazer parte como terapia de primeira linha para enxaqueca. Além disso, outros remédios mais fortes podem ser indicados por um médico.12
Quando indicado, conte com Dorflex® UNO! Com fórmula à base de dipirona (na dosagem de 1g por comprimido), o medicamento possui um efeito analgésico que pode ajudar no alívio das crises de enxaqueca.13,14
Dorflex®️ UNO é indicado para maiores de 15 anos. Ele age dentro de 30 a 60 minutos e os efeitos, geralmente, duram cerca de 4 horas.13
9. A dor de cabeça da enxaqueca dura pouco
Verdade!
Uma pergunta comum é "quantos dias dura a enxaqueca?". Bom, enxaqueca não tem cura, então, acompanha o paciente por toda a vida.11 Mas os momentos de dor de cabeça, a crise em si, costumam ser limitados.15
A dor de cabeça da enxaqueca, geralmente, é de moderada a forte, unilateral, pulsátil (parece que algo está martelando dentro da cabeça) e dura de 4 a 72 horas.15
10. Certos alimentos podem causar enxaqueca
Mito!
A enxaqueca, novamente, tem causa genética2. Assim como falamos no caso de estresse e das emoções2,4,5, determinados alimentos podem ser gatilhos para as crises e para a manifestação dos sintomas em pessoas já acometidas pela doença.16,17
Certos alimentos, que contêm produtos químicos ou aditivos, podem contribuir para ataques em pessoas predispostas. Exemplos incluem a tiramina, encontrada no vinho tinto e em alguns queijos, o glutamato monossódico (MSG), um intensificador de sabor, os nitratos, presentes em alguns vegetais e adicionados a certos alimentos processados, e o aspartame, um adoçante artificial.16
Chocolate também pode ser um gatilho para enxaqueca ou até ajudar em alguns momentos.17 O fato é que tudo é individual, determinadas comidas podem desencadear enxaqueca em algumas pessoas, mas não em outras. Uma dica é manter um diário para entender o que pode ser o pontapé da enxaqueca no seu caso.17
Confira também: Café e enxaqueca - bebida piora a dor ou pode até ajudar?
11. Enxaqueca é causada pelo fígado
Parcialmente mito!
Mais um item na lista de mitos e verdades de enxaqueca sobre a causa da doença. Mas aqui pode haver uma certa relação.
Segundo estudos, há pouca evidência que relacione enxaqueca com distúrbios hepatobiliares (relacionados ao fígado, à vesícula biliar e ao pâncreas). Porém, obesidade e distúrbios metabólicos, que são importantes em casos de doença hepática gordurosa não alcoólica, podem estar associados a um risco aumentado de enxaqueca.18
12. Enxaqueca é um transtorno de saúde mental
Mito!
A enxaqueca não é um transtorno de saúde mental, mas, sim, uma doença neurológica que requer seu próprio conjunto exclusivo de tratamentos preventivos e agudos para ser gerenciada de forma eficaz. Alguns transtornos de saúde mental, porém, são mais comuns em pessoas com enxaqueca, como depressão e ansiedade — e gerenciar essas condições é uma parte importante do tratamento de enxaqueca.17
13. Enxaqueca é tudo igual
Mito!
Há alguns tipos de enxaqueca. Há, por exemplo, enxaqueca com aura e a enxaqueca sem aura.15
A enxaqueca sem aura já foi até chamada de enxaqueca comum. Nela, a dor de cabeça é o principal sintoma. Já a enxaqueca com aura, antes conhecida como enxaqueca clássica, apresenta sintomas neurológicos, como distúrbios visuais, que precedem ou aparecem junto com a dor de cabeça.15
Para saber qual é seu caso e como lidar com a sua enxaqueca, consulte um médico, como um neurologista. Ele irá avaliar o seu quadro, te ajudar a encontrar o melhor tratamento e, assim, o alívio para as crises.
E depois de todos esses mitos e verdades da enxaqueca, um recado final: não ignore a sua dor! Dor de cabeça é algo comum, mas você não precisa sofrer com isso. Busque ajuda médica!
Dorflex® também está aqui para ajudar. Siga navegando em nosso site para saber mais sobre a enxaqueca:
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Novembro/2024. MAT-BR-2405230
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1. Jornal da USP. Enxaqueca causa grande impacto, além da perda de produtividade diária. Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/enxaqueca-causa-grande-impacto-alem-de-perda-de-produtividade-diaria/. Acesso em 08 de outubro de 2024.
2. Hospital Albert Einstein. Enxaqueca. Disponível em: https://www.einstein.br/doencas-sintomas/enxaqueca. Acesso em 08 de outubro de 2024.
3. The Migraine Trust. Genetics and migraine. Disponível em: https://migrainetrust.org/understand-migraine/genetics-and-migraine/. Acesso em 08 de outubro de 2024.
4. American Headache Society. Migraine Triggers. Disponível em https://americanheadachesociety.org/news/migraine-triggers/. Acesso em 18 de outubro de 2024.
5. American Migraine Foundation. Stress and Migraine. Disponível em https://americanmigrainefoundation.org/resource-library/stress-and-migraine/. Acesso em 18 de outubro de 2024.
6. The Migraine Trust. Migraine in pregnancy. Disponível em: https://migrainetrust.org/live-with-migraine/self-management/migraine-in-pregnancy. Acesso em 16 de outubro de 2024.
7. Maternidade Rede D'or. Enxaqueca na gravidez: sintomas, causas e o que fazer. Disponível em https://www.rededorsaoluiz.com.br/maternidade/noticias/artigo/enxaqueca-na-gravidez-sintomas-causas-e-o-que-fazer. Acesso em 3 de dezembro de 2024.
8. Children’s Hospital of Philadelphia. Migraine Headaches During Pregnancy. Disponível em: https://www.chop.edu/conditions-diseases/migraine-headaches-during-pregnancy. Acesso em 08 de outubro de 2024.
9. Hsu Y, Chen-Ju C, Szu-Han W et al. Cold intervention for relieving migraine symptoms: A systematic review and meta-analysis. Journal of Clinical Nursing. Disponível em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jocn.16368. Acesso em 3 de dezembro de 2024.
10. Brisbane Headache & Migraine Clinic. Can Migraines Cause Death?. Disponível em: https://brisbanemigraine.com.au/can-migraines-cause-death/. Acesso em 08 de outubro de 2024.
11. Governo do Estado de São Paulo. Enxaqueca não tem cura, mas pode ser controlada. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/enxaqueca-nao-tem-cura-mas-pode-ser-controlada/. Acesso em 08 de outubro de 2024.
12. Wannmacher L., Ferreira M. Enxaqueca: mal antigo com roupagem nova. Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/HSE_URM_ENX_0704.pdf. Acesso em 08 de outubro de 2024.
13. Dorflex UNO [Bula - versão Profissional de Saúde]. Opella Healthcare Brazil Ltda. 23/02/2024.
14. Tulunay FC, Ergün H, Gülmez SE et al. The Efficacy and Safety of Dipyrone (Novalgin®) Tablets in the Treatment of Acute Migraine Attacks: A Double-Blind, Cross-Over, Randomized, Placebo-Controlled, Multi-Center Study. Functional Neurology. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15595715/. Acesso em 3 de dezembro de 2024.
15. Kowacs F., Macedo D., Silva-Néto R. Classificação Internacional das Cefaleias. Comitê de Classificação das Cefaleias da Sociedade Internacional de Cefaleia. Disponível em: https://ihs-headache.org/wp-content/uploads/2021/03/ICHD-3-Brazilian-Portuguese.pdf. Acesso em 18 de outubro de 2024.
16. The Migraine Trust. Migraine attack triggers. Disponível em: https://migrainetrust.org/live-with-migraine/self-management/common-triggers/. Acesso em 08 de outubro de 2024.
17. American Migraine Foundation. 7 Common Myths About Migraine. Disponível em: https://americanmigrainefoundation.org/resource-library/common-myths-about-migraine/. Acesso em 08 de outubro de 2024.
18. Cámara-Lemarroy C., Rodriguez-Gutierrez R., Monreal-Robles R. et al. Gastrointestinal disorders associated with migraine: A comprehensive review. Baishideng Publishing Group. Disponível em: https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v22/i36/8149.htm. Acesso em 08 de outubro de 2024.