Dor de cabeça intensa e latejante, que dura horas ou até dias, e parece piorar com qualquer movimento. Esses são alguns dos sinais de uma crise de enxaqueca.1

Bastante conhecida entre muita gente, a enxaqueca é um problema de saúde extremamente comum nos dias atuais, que afeta mais de um bilhão de homens e mulheres globalmente.2

Essa condição faz as pessoas terem dores de cabeça persistentes por toda a vida, atrapalhando (e muito!) o cotidiano. Não à toa ela é considerada uma das causas mais prevalentes de incapacidade no mundo, gerando diversos prejuízos sociais e econômicos.1,2

Mesmo sendo bem popular, será que você sabe o que causa enxaqueca? Ou quais são os principais gatilhos desse tipo de dor de cabeça? Afinal, quanto tempo dura uma crise e quais são os sintomas da enxaqueca?

Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas. Mas antes, um alerta: o conteúdo não substitui uma consulta com um médico. Se sentir dores de cabeça persistentes ou surgir qualquer dúvida pelo caminho, procure um especialista.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca, também chamada de migrânea, é um tipo de dor de cabeça classificada como cefaleia primária. Isso significa que ela é a doença em si e não um sintoma provocado por outro problema de saúde. Nesse mesmo grupo, estão também a dor de cabeça tensional e a cefaleia em salvas, por exemplo.3

Dados publicados na Nature Review – Neurology indicam que a enxaqueca é o segundo transtorno neurológico mais comum em todo o mundo e é responsável por mais incapacidade do que todos os outros transtornos neurológicos combinados.4

Esse distúrbio neurológico se caracteriza por crises recorrentes de dor de cabeça. Tais crises, por sua vez, possuem aspectos específicos e são acompanhados por uma série de sintomas associados.1,4

Além disso, de acordo com as particularidades das crises, a enxaqueca pode ser dividida em dois tipos principais: enxaqueca com aura, conhecida como enxaqueca clássica; e enxaqueca sem aura, chamada de enxaqueca comum (considerada a mais prevalente de todas).2 Mais abaixo veremos as duas em detalhes!

Aqui, vale destacar também a enxaqueca crônica, que se refere às crises que ocorrem com grande frequência - equivalente a 15 ou mais dias de dor de cabeça por mês.1,2 Muitos desses casos, inclusive, são associados ao uso excessivo de medicamentos1, sabia?

Mas engana-se quem pensa que os tipos de enxaqueca param por aí! Existem ainda outras subdivisões desse distúrbio, que incluem quadros como enxaqueca hemiplégica, enxaqueca ocular (retiniana), estado migranoso etc.1,2

Um quadro curioso é a enxaqueca silenciosa. Nele, o paciente apresenta os sintomas relacionados à aura, mas não tem dor de cabeça.2

Ou seja, a enxaqueca é uma condição ampla, que precisa ser muito bem diagnosticada para que o melhor tratamento seja implementado.

E o que causa a enxaqueca?

Mulher de óculos, com cabeça deitada em sua estação de trabalho

Apesar de ser um problema de saúde muito estudado por médicos e pesquisadores, a causa exata da enxaqueca ainda não é totalmente esclarecida.4 Entretanto, acredita-se que vários fatores possam influenciar o aparecimento e a intensidade das crises de enxaqueca.2,5

É aceito entre os cientistas que a predisposição genética e diversos elementos ambientais, conhecidos como gatilhos para enxaqueca, ativam alguns mecanismos nervosos que provocam as dores de cabeça.2,6 Isso acontece principalmente por meio da ativação do sistema trigeminovascular, que inclui o nervo trigêmeo.5,6

Quando são estimulados, eles liberam substâncias químicas vasoativas e transmitem sinais de dor para outras estruturas cerebrais, o que resulta na dor de cabeça sentida durante uma crise de enxaqueca. Esse processo todo é bastante complexo e envolve diferentes áreas do cérebro5,6, viu?!

Quais são os principais gatilhos para a enxaqueca?

Como vimos acima, alguns estímulos específicos podem provocar uma crise de enxaqueca nos indivíduos predispostos. Esses elementos desencadeantes (ou gatilhos) variam de pessoa para pessoa e podem envolver uma série de situações comuns no dia a dia7, como:

  • estresse, ansiedade e tensão;2,7,8,9
  • sono irregular (dormir muito, dormir pouco, etc);2,7,8,9
  • alterações hormonais, principalmente aquelas que ocorrem no ciclo menstrual (provocando a chamada enxaqueca menstrual);2,7,8,9
  • privação ou consumo excessivo de cafeína2,7,8,9 (entenda melhor a relação entre café e enxaqueca);
  • ficar sem comer por longos períodos (jejum);2,7,9
  • consumo de certos alimentos e bebidas, como queijos, chocolate, álcool (principalmente vinho tinto), adoçantes artificiais, frutas cítricas e itens ricos em glutamato monossódico (como molhos e salgadinhos);2,7,8,9
  • mudanças bruscas no clima (como calor intenso, umidade excessiva e alterações na pressão atmosférica);2,7,8
  • desidratação;8
  • exposição a luzes muito fortes (naturais ou artificiais);2,8
  • exposição a certos odores (provenientes de perfumes, produtos de limpeza, gasolina e até mesmo de alguns alimentos);2,7,8
  • uso excessivo de remédios (especialmente analgésicos);2,8,9
  • exercícios físicos intensos.2,7,9

Quando você consegue identificar seus gatilhos, pode ficar mais fácil de gerenciar sua enxaqueca e evitar crises futuras.8 Além disso, é importante saber como ela se manifesta. Então, vamos ver a seguir os sintomas e quanto tempo dura uma crise de enxaqueca!

Sintomas de enxaqueca

Diferente do que muita gente possa imaginar, a enxaqueca não se resume apenas a uma dor de cabeça. Na verdade, as crises são divididas em quatro etapas, conhecidas como fases da enxaqueca: pródromo, aura, dor de cabeça e pósdromo.2

Vale ressaltar que nem todas as pessoas que sofrem com enxaqueca sentem todas as fases.2 Outro ponto é que as fases não ocorrem, necessariamente, nessa ordem - em alguns casos, a dor de cabeça pode surgir junto com a aura, por exemplo.5

O mais curioso é que cada uma dessas fases apresenta um conjunto de sintomas próprios.2 Por isso, vamos conhecê-los abaixo:

Pródromo

Começa horas ou dias antes da dor de cabeça2 e inclui:

  • bocejo frequente;2
  • mudanças de humor;2
  • dificuldade de concentração;2
  • dor no pescoço;2
  • sensação de exaustão;2
  • sede;2
  • maior frequência de micção.2

Aura

Costuma aparecer um pouco antes do início da dor de cabeça, como um “estágio de alerta”, e, mais frequentemente, afeta a visão do paciente. Essa fase envolve sintomas neurológicos passageiros2,7, como:

  • confusão;2
  • desorientação;2
  • tontura;2
  • pontos ou flashes de luz;2,7
  • falhas no campo visual;2,7
  • imagens brilhantes em ziguezague;2,7
  • zumbidos;2
  • dificuldade para falar;2

E um ponto que vale reforçar: nem toda crise de enxaqueca envolve aura.2

Dor de cabeça

Uma crise de enxaqueca, ou seja, a dor em si, pode durar de 4 a 72 horas. Essa fase é conhecida como "fase de ataque" e a dor possui as seguintes características:

  • localização unilateral (afeta um lado da cabeça);1,7
  • qualidade pulsátil ou latejante;1
  • intensidade moderada a severa;1
  • piora com atividade física de rotina;1,7
  • pode vir acompanhada de náusea e/ou vômito, fotofobia (sensibilidade à luz), fonofobia (sensibilidade a sons)1,7 e osmofobia (aversão a cheiros).8

Pósdromo

Após a resolução da dor de cabeça, a última fase da enxaqueca pode surgir e provocar sintomas que duram até 48 horas.4 Entre eles, é possível sentir:

  • cansaço ou sensação de esgotamento;2,4
  • dificuldade de concentração;2,4
  • dor ou rigidez no pescoço.2,4

Sabendo o que é enxaqueca, suas causas e características, está na hora de desvendar o que pode te ajudar quando ela aparece. Então, vamos entender como aliviar a enxaqueca?

Não deixe de ler também: veja quais são os sintomas de estresse!

Como aliviar a enxaqueca

Homem dormindo lateralizado e tranquilo em sua cama

Antes de pensar no que pode ser feito para aliviar sua dor de cabeça, é importante entender se o seu caso se trata mesmo de uma enxaqueca. Isso porque nem todo mundo apresenta todos os sintomas típicos desse quadro.7

Neste contexto, é fundamental buscar a avaliação de um médico para confirmar seu diagnóstico e excluir outras possíveis causas da sua dor de cabeça7, combinado?

Veja ainda: Quando procurar um neurologista? Entenda essa especialidade e cuide da sua enxaqueca

Sabendo que você está enfrentando uma crise de enxaqueca, a primeira coisa a se fazer é tentar repousar em um ambiente escuro, tranquilo e silencioso.3 Em casos mais leves, a dor se resolve apenas com descanso e sono.7

Já as crises moderadas e severas devem ser tratadas com remédios para enxaqueca, de acordo com a recomendação de um médico.7 O principal objetivo do tratamento é aliviar a dor e restaurar a capacidade funcional da pessoa.6

Remédio para enxaqueca

Para as crises agudas de enxaqueca, são usadas duas classes de medicamentos, que são indicados pelos médicos conforme a necessidade individual de cada paciente (considerando a intensidade da dor, sintomas associados etc): remédios anti-enxaqueca específicos (como triptanos) e analgésicos em geral, que ajudam a reduzir as dores.6

Quando indicado, conte com Dorflex®️, que possui uma solução que pode ser usada em casos de enxaqueca: Dorflex®️ UNO!10* Com fórmula à base de dipirona (na dosagem de 1g), o medicamento possui um efeito analgésico10, que pode ajudar no alívio das crises.11

Dorflex®️ UNO é uma opção segura e eficaz para o tratamento da enxaqueca aguda, com ou sem aura11, e está disponível em duas apresentações: comprimidos e comprimidos efervescentes.10 Sua ação tem início em até 60 minutos após a administração e dura por aproximadamente 4 horas.10

Antes de utilizar qualquer medicamento para sua enxaqueca, sempre consulte um médico! Se você sofre com dores de cabeça frequentes, é importante buscar a opinião de um especialista para receber um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado.

Enxaqueca tem cura?

É importante ter em mente que cada pessoa vivencia a enxaqueca de maneira individual. Enquanto alguns pacientes têm poucas crises durante toda a vida, outros podem sofrer várias crises em um mesmo mês. Em todos os casos, a enxaqueca é considerada uma doença crônica, portanto, não tem cura!7

Ainda que seja um problema permanente, a enxaqueca possui tratamento. Por isso, ao notar que suas dores de cabeça são recorrentes, procure um neurologista.7

Saiba também que eventualmente as crises podem ser evitadas com alguns cuidados simples7, como:

  • identificar e evitar os possíveis gatilhos da sua enxaqueca;7
  • distribuir a carga de trabalho para evitar o acúmulo de tarefas;7
  • evitar estender o sono além do horário habitual;7
  • comer em horários regulares e não pular refeições;7
  • evitar o uso de analgésicos sem orientação médica;7
  • evitar a exposição a luzes, cheiros e sons fortes;7
  • não se exercitar em dias muito quentes.7

Para fechar, veja mais dicas de como evitar enxaqueca e navegue por nossos artigos que detalham as dores de cabeça.

Abril/2024. MAT-BR-2400937

Indicação:

enxaqueca

Dorflex Uno Comprimido

Dorflex UNO enxaqueca

Potente contra a enxaqueca

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Referências:

[1] Headache Classification Committee of the International Headache Society (IHS). The International Classification of Headache Disorders, 3rd edition. Disponível em: https://ichd-3.org/wp-content/uploads/2018/01/The-International-Classification-of-Headache-Disorders-3rd-Edition-2018.pdf. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[2] Gupta J, Gaurkar SS. Migraine: An Underestimated Neurological Condition Affecting Billions. Cureus. 2022 Aug 24;14(8):e28347. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9506374/pdf/cureus-0014-00000028347.pdf. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[3] Speciali JG et all. Protocolo nacional para diagnóstico e manejo das cefaleias nas unidades de urgência do Brasil – 2018. Academia Brasileira de Neurologia. Departamento Científico de Cefaleia. Sociedade Brasileira de Cefaleia. Disponível em: https://sbcefaleia.com.br/images/file%205.pdf. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[4] Eigenbrodt AK, Ashina H, Khan S et al. Diagnosis and management of migraine in ten steps. Nat Rev Neurol. 2021 Aug;17(8):501-514. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8321897/pdf/41582_2021_Article_509.pdf. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[5] Tzankova V, Becker WJ, Chan TLH. Diagnosis and acute management of migraine. CMAJ. 2023 Jan 30;195(4):E153-E158. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9888545/. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[6] Gawde P, Shah H, Patel H et al. Revisiting Migraine: The Evolving Pathophysiology and the Expanding Management Armamentarium. Cureus. 2023 Feb 2;15(2):e34553. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9985459/. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[7] Sociedade Brasileira de Cefaleia. Tipos de Dor de Cabeça. Disponível em: https://sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=192. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[8] American Migraine Foundation. Top 10 Migraine Triggers and How to Deal With Them. Disponível em: https://americanmigrainefoundation.org/resource-library/top-10-migraine-triggers/. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[9] Sociedade Brasileira de Cefaleia. Os 10 principais desencadeantes de enxaqueca. Disponível em: https://sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=5. Acesso em 6 de dezembro de 2023.

[10] Dorflex UNO [Bula - versão Profissional de Saúde]. Sanofi Medley Farmacêutica Ltda. 23/02/2024. *Dipirona 1g possuí ação analgésica, inclusive em enxaqueca.

[11] Tulunay FC, Ergün H, Gülmez SE et al. The Efficacy and Safety of Dipyrone (Novalgin®) Tablets in the Treatment of Acute Migraine Attacks: A Double-Blind, Cross-Over, Randomized, Placebo-Controlled, Multi-Center Study. Functional Neurology. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15595715/. Acesso em 4 de janeiro de 2024.

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