A contratura é semelhante às cãibras, mas dura mais tempo, deixando a musculatura dolorosa e rígida. Saiba o que causa contratura e que fazer diante disso.

Lesões no futebol: como prevenir e jogar com mais segurança
Conteúdo incluído em: 25/08/2025
Para quem ama o jogo, não há nada como a emoção de entrar em campo, seja no campeonato do bairro ou no bate-bola com os amigos. Mas essa paixão não pode nos fazer esquecer que a prática esportiva está associada a um risco maior de lesões.1
Para começar a entender o que acontece quando as lesões aparecem, pense que nossos músculos são formados por um conjunto de fibras, compostas basicamente por água e proteínas.2 São justamente essas fibras que costumam ser as mais afetadas, com as lesões musculares representando entre 10% e 55% de todas as contusões no esporte.2
É natural imaginar que as pernas, coxas e pés, ou seja, membros inferiores, são as partes do corpo que mais sofrem no futebol, e é exatamente isso que acontece.1
As grandes campeãs de contusões são a ruptura ou distensão muscular, que responde por 37% dos casos, e a famosa entorse de ligamento, com 19,6%.1
Geralmente, esses problemas aparecem nos movimentos mais clássicos do jogo, como uma corrida, um sprint para pegar a bola ou na hora do chute.1 E aqui vai um fato curioso: em um levantamento feito com jogadores brasileiros, foi notado que 62% das lesões aconteceram sem nenhum contato físico, ou seja, o jogador se machucou sozinho.3
Quando o assunto é lesão muscular, dois nomes aparecem com frequência: estiramento e contratura.2
O estiramento é um dos problemas mais comuns nos membros inferiores de quem pratica esportes.2 Ele é caracterizado pelo alongamento das fibras musculares para além de seus limites fisiológicos normais.2
A contratura, por sua vez, acontece quando o músculo se contrai de um modo inadequado e não consegue voltar ao seu estado normal de relaxamento.3
É sempre importante uma avaliação médica para entender se a contratura é algo mais sério.3 A situação se agrava quando um estiramento é maior e leva a uma ruptura, que pode ser parcial ou total do músculo.3
Sabe aquela dor chata na virilha? Muitas vezes, o nome dela é pubalgia, uma inflamação que aparece na região do púbis, ali pertinho do quadril, e é um desafio comum para quem joga bola.3
Ela costuma dar as caras como uma dor crônica na virilha, principalmente em atletas de esportes que envolvem muitos chutes e movimentos de troca de direção na corrida, como o nosso futebol.4
Para ser mais específico, a dor se concentra bem onde o músculo reto abdominal e o tendão adutor longo se ligam ao osso púbico.4
A famosa "virada no pé" tem nome e sobrenome: entorse de tornozelo. Ela acontece com um movimento violento, que pode esticar ou até romper os ligamentos da articulação.5
Da mesma forma, os joelhos também correm o risco de "girar" de um modo errado, o que pode levar a consequências bem dolorosas.3
Não é à toa que essa é uma das lesões mais comuns entre os jogadores, representando de 10% a 15% de todas as contusões no futebol.5
Mas, deixa eu te contar, nem tudo é má notícia!
A melhor jogada é sempre a prevenção, e a boa notícia é que ela funciona.6 Estudos mostram que um bom aquecimento, feito de forma estruturada, pode reduzir as lesões comuns no futebol em até um terço.6
Além do aquecimento, através de orientação profissional, pode-se ter acesso a programas de prevenção de lesões que incluem exercícios para melhorar a resistência, a estabilidade, a flexibilidade e a força, deixando o corpo mais preparado para o jogo.6
Uma orientação importante é analisar o próprio corpo e buscar por sinais de alguma alteração nos músculos, nos ossos ou nas articulações.3 Se uma lesão acontecer, o exame físico pode mostrar um inchaço (edema) na região ou uma tensão maior no tecido.2
Fique de olho também se aparecer uma mancha roxa ou um hematoma, pois isso pode indicar uma lesão mais grave e extensa.2
Outro sinal de alerta é a dor local combinada com a incapacidade de mover a articulação ao tentar forçá-la um pouco.2 E atenção: se a dor for muito intensa e/ou não diminuir após 48 horas de uma partida, ela merece uma avaliação médica.3
Aconteceu? Então, foco total na recuperação2 para voltar a campo com segurança e bola pra frente!
O tratamento geralmente segue uma sequência de objetivos, começando pelo controle da dor e da inflamação.2 Nos primeiros momentos após a lesão, a recomendação costuma ser o método PRICE: uma sigla em inglês para proteção, repouso, gelo (ice), compressão e elevação do membro machucado.2
Essa abordagem inicial ajuda a diminuir o espasmo muscular, auxiliar na regeneração do tecido, recuperar a flexibilidade e a força, preparando o corpo para voltar com tudo e minimizando o risco de novas contusões.2
Não deixe que um imprevisto te tire da partida!
Com o preparo certo e atenção aos sinais do seu corpo, você segue em frente, sempre pronto para a próxima jogada. Afinal, informação e cuidado são os melhores aliados para você não parar nunca. Conte com a gente nessa jornada!
Conteúdo gerado usando inteligência artificial.
Junho/2025. MAT-BR-2502740.